Reflexão com Verdade
Às vezes, só percebemos que poderíamos ter feito mais — ou feito melhor — quando a situação já está agravada.
Já vi inúmeros casos de pessoas que, mesmo cercadas por outras em seus ambientes de convívio, entraram em depressão ou ficaram extremamente doentes. Muitas vezes, quem está ao nosso redor está tão ocupado com seus próprios afazeres ou desejos, que se esquece do que acontece perto. Aplicam energia demais para fora, e ignoram que existe um ecossistema pessoal a ser nutrido. E quando alguém desmorona… culpam essa pessoa de tudo, menos enxergar que também fazem parte da estrutura.
Parece forte, né? Mas é pior que isso!
O mundo hoje ensina: “cada um por si e Deus por todos”. Com isso, a sociedade vai tirando de nós a responsabilidade emocional e social por aquilo que deveria ser natural investir.
Nos ensinam a ser egoístas, autossuficientes, frios.
Enquanto o mundo cultua o ego, o Messias — e o próprio Pai — nos ensinaram o oposto.
O Messias deixou seu trono, desceu à terra e se responsabilizou pelo pecado dos outros. Mas por que Ele faria isso? Já estava confortável onde estava... já tinha tudo. Percebe?
A lógica do Reino é o inverso da lógica do mundo.
Enquanto o mundo exalta o exterior, o Messias mergulha no interior. Enquanto o sistema forma pessoas autocentradas, o Reino forma servos. O ser humano está adoecendo porque se prende ao que é externo, enquanto por dentro está desmoronando. E ainda tentam justificar esse estilo de vida com a frase:
“estou correndo atrás das minhas obrigações…”
Mas na verdade, estão apenas correndo atrás do vento.
(Vão dizer que sou louca por chamar as ‘obrigações’ de vento, mas é exatamente isso!)
Então quer dizer que vale tudo, desde que você esteja arcando com os boletos do mês? Quem foi que ditou as regras sobre as responsabilidades “certas”?
Hoje, se alguém fala de amor, estrutura familiar e preservação da mente e do corpo… dizem que essa pessoa vive de ilusões. Mas então, o Pai também estava iludido?
Percebe o quanto o sistema te doutrina… e você nem se dá conta?
Uma vez, ouvi de alguém próximo:
— “O Messias era o Messias. Eu sou eu…”
Ou seja: “não tenho que imitá-Lo”. Essa foi a desculpa.
Desculpa de quem não quer correção.
Desculpa de quem acha que já está certo demais para mudar.
Já ouvi também:
— “O que você fala não tem poder…”
Mas essa pessoa acredita na Bíblia! E ignora que está escrito, em vários lugares, que há poder nas palavras.
Quer sair da religião e ir pra ciência? Vá. A ciência também ensina isso.
E sabe o mais triste?
As pessoas só defendem aquilo que cabe no seu bolso. Se não couber, paciência.
Quem enxerga tudo isso que estou falando, sente o peso.
Porque normalmente são pessoas que querem abraçar o que ninguém está abraçando. E ainda que não caiba a nós esse papel, a empatia verdadeira vai além…
Claro que erramos. E muito!
Mas o fato de errar não apaga o que já conseguimos enxergar.
E aí entra aquela frase poderosa:
“A nossa justiça não é a mesma do Pai.”
Então precisamos aprender a confiar.
Confiar no Pai, sempre.
Todos nós carregamos bagagens. E elas precisam ser esvaziadas…
Para que possamos carregar o valor do Reino.
É disso que se trata!
🌿 Voltando ao ponto inicial...
Estamos vivendo (ou talvez sempre vivemos) uma era de pessoas morrendo onde deveria haver vida.
Ambientes que deveriam ser refúgio — lar, igreja, amizades — se tornaram lugares de opressão, frieza, indiferença.
Isso nasce da forma como educamos os que convivem conosco, e talvez nós mesmos estejamos feridos por uma geração anterior que também foi ensinada assim.
E o que fazer?
Se você sente essa dor na pele, ore. Ore todos os dias.
Se firme no Pai.
Peça por cura interior.
Seja a ruptura desse ciclo.
Não transmita para os que partem de você, as feridas de quem veio antes de você.
Um dia de cada vez.
Perseverando na Presença.
Orando incessantemente.
Caminhando em frente.
Se renovando no Espírito.
✨ Ninguém disse que seria fácil.
O próprio Messias avisou: “no mundo tereis aflições…”
Mas Ele também disse:
“Tende bom ânimo, pois Eu venci o mundo.”
Ele venceu não com glória humana, mas porque rompeu a morte que nos separava do Pai.
E nos prepara, desde já, um lugar.
O bom ânimo vem disso:
Relacionamento diário com o Pai.
Direção do Espírito.
E comunhão aqui na terra com bom testemunho.
Mas veja…
Queremos que o outro nos dê algo que nós mesmos não estamos dispostos a dar.
Queremos atenção, cuidado, empatia…
Mas não oferecemos isso de volta.
Será que essa também é uma verdade no seu meio?
🪞 Reflita com sinceridade.
E vá viver o verdadeiro Evangelho.
Com amor e propósito, Carol
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