A Verdade Sobre a Sexta-feira Santa e a Páscoa: Celebramos Datas ou a Ressurreição que nos Reconecta ao Pai?
1. A distorção do calendário e a mudança feita por Roma
A chamada "sexta-feira santa" e o "domingo de Páscoa" se tornaram feriados tradicionais, reconhecidos por muitos como dias de descanso, religiosidade e celebrações. Mas precisamos fazer uma pausa e olhar com seriedade:
Essas datas são mesmo as verdadeiras?
Historicamente, Roma alterou calendários, absorveu tradições pagãs e adaptou a narrativa espiritual ao sistema religioso que mais servia à sua política e poder. O Concílio de Niceia (325 d.C.), por exemplo, teve papel determinante em romper a conexão hebraica dos eventos espirituais e reformular as datas sagradas, substituindo as festas bíblicas originais por equivalentes pagãos com novos nomes e significados.
A morte e a ressurreição do Messias, na verdade, aconteceram durante a celebração da Páscoa hebraica (Pesach), que simbolizava libertação — não apenas do Egito, mas da escravidão do pecado. O Messias é o Cordeiro Pascal, entregue para que tivéssemos vida.
Por isso, não foi em uma sexta-feira, e nem a ressurreição se deu necessariamente num "domingo" como os calendários atuais apontam. A tradição católica romana adaptou essas datas para coincidir com celebrações já existentes no paganismo europeu, como a festa da deusa Eostre (origem do nome "Easter", em inglês).
2. O que realmente importa: a essência da cruz e da ressurreição
Se as datas foram mudadas, então o que celebramos?
O que realmente tem valor?
O foco não deve ser uma sexta ou um domingo. O foco é o que aconteceu espiritualmente naquele momento: o Messias entregou-se como oferta viva, suportou sofrimento inimaginável, e venceu a morte para nos reconectar ao Pai.
A cruz não foi um fim. Foi uma travessia.
Uma ponte entre o que éramos e o que podemos ser.
A ressurreição não foi um evento. Foi um marco eterno de vitória sobre o domínio de Satanás.
O Messias nos mostrou que o Reino é real, e que o acesso ao Pai, antes limitado, agora é possível.
Mas, será que temos vivido como filhos que foram reconectados ao Pai?
3. A missão esquecida: a revelação do verdadeiro Pai
Pouco se fala sobre o verdadeiro motivo da vinda do Messias:
revelar o Pai.
Ele não veio apenas para nos livrar do inferno. Ele veio revelar quem o Pai é, mostrar Sua vontade, Seus princípios, Sua paternidade perfeita.
> "Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas eu Te conheci..." (João 17:25)
Muitos ainda vivem em religiosidade, medo ou obrigação.
O Messias não veio fundar uma religião, veio restaurar um relacionamento.
E foi por esse relacionamento que Ele enfrentou Satanás, suportou a cruz e venceu a morte.
4. E hoje? O que temos feito com essa verdade?
A pergunta que ecoa fortemente em nossos tempos é:
Estamos honrando essa entrega?
Celebramos feriados, postamos mensagens nas redes, desejamos "Feliz Páscoa" com chocolate —
mas será que temos vivido a mensagem da cruz?
Será que temos dado valor à ressurreição?
Será que temos levado a sério o acesso direto que agora temos ao Pai?
O Messias nos deu autoridade, nos entregou o Espírito, nos chamou de irmãos.
Mas muitos vivem como órfãos.
Estamos vivendo o Reino ou apenas seguimos o calendário de Roma?
5. Um chamado à consciência: Viva o que Ele ensinou
A ressurreição é o maior marco espiritual da história da humanidade.
Mas sua força não está na data, e sim na transformação que ela exige de nós.
Morreu o velho homem. Ressuscitou um novo.
E com esse novo, uma missão:
Levar a verdade. Manifestar o Reino. Ser embaixadores do Pai.
> “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura…” (Marcos 16:15)
Será que temos cumprido isso ou apenas repetimos uma tradição sem vida?
Será que a nossa vida grita a verdade da cruz ou apenas repete frases prontas?
6. A verdade que liberta: Ele venceu — e nos deu acesso
O Messias venceu. Ressuscitou.
E o véu foi rasgado.
Hoje, temos livre acesso ao Pai.
Mas o véu do engano e da distração ainda cobre os olhos de muitos.
Por isso, precisamos romper com o ciclo da religiosidade e voltar à essência: o relacionamento com o Pai, por meio do Messias.
Que essa seja a nossa celebração:
Não uma data, mas uma verdade viva.
Não um ritual, mas um relacionamento.
Não um símbolo, mas uma rendição completa.
Conclusão: Deixemos o sistema. Voltemos ao Pai.
Se o Messias morreu e ressuscitou, foi para nos reconectar.
Não apenas a uma fé, mas a uma identidade: filhos.
Não apenas a uma promessa, mas a um Reino.
Que cada leitura deste texto seja como um chamado à consciência: Você está vivendo a ressurreição? Está vivendo o Reino? Está honrando o alto preço que foi pago?
A verdadeira celebração da cruz é viver como alguém que ressuscitou com Ele.
E isso… não cabe em uma sexta-feira ou num domingo.
Isso é para todos os dias da nossa existência.
Acabou?
NÃO, VAMOS A UM BÔNUS ESPECIAL DESTE ESTUDO!
BÔNUS ESPECIAL – “Do Véu Rasgado ao Coração Desperto”
“Eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo…” – Mateus 27:51
1. O rasgar que expôs a mentira
Quando o véu rasgou‑se, não foi só o Santo dos Santos que ficou exposto; foi também a ilusão de distância que o sistema religioso sustentava há séculos.
Roma trocou datas, costumes e narrativas, mas não conseguiu costurar de novo o que o Pai rasgou. Ainda assim, muitos continuam vivendo como se o véu estivesse de pé – presos à culpa, à performance, às liturgias da aparência.
Convite: Pergunte‑se: Em quais áreas ainda ajo como se o véu permanecesse inteiro? – Religião? Medo de punição? Imagem social?
2. As quatro camadas do despertar
- Consciência do preço – Reconhecer que cada gota de sangue do Messias foi o valor real da sua liberdade.
- Quebra de narrativas – Examinar tradições recebidas e filtrar o que nasceu do Pai e o que nasceu do poder humano.
- Imersão no Reino – Converter informação em prática: misericórdia nas ruas, generosidade no lar, verdade nos negócios.
- Manutenção da chama – Comunhão diária com o Pai, fora dos holofotes, onde o coração é re calibrado.
Exercício prático: Durante sete dias, anote uma mentira religiosa ou cultural que você detecta em si ou ao redor. Em seguida, contraponha‑a com uma verdade revelada pelo Messias (use os Evangelhos ou Isaías 53 como espelho).
3. Da ressurreição às ruas
Ressuscitar com Ele não é metáfora poética; é trocar natureza. Significa:
- Pensar com mentalidade de filho, não de servo amedrontado.
- Responder ao mal com o bem, não por fraqueza, mas por autoridade.
- Manifestar sinais de vida onde há morte – ideias, ambientes, relacionamentos.
“Assim como o Pai me enviou, eu vos envio…” (João 20:21)
Desafio prático: Escolha um ambiente marcado por cinzas (familiar, profissional ou social). Durante esta semana, leve um ato concreto de vida: perdão declarado, recurso compartilhado, palavra de encorajamento que confronte a desesperança.
4. Oração de alinhamento
Pai, obrigada porque o véu se rasgou.
Eu rejeito toda mentira que me mantém no átrio quando Tu me chamas ao Santo Lugar.
Que o preço pago pelo Messias governe meus pensamentos, palavras e escolhas.
Que a realidade da ressurreição incendie meu cotidiano, para que muitos vejam e despertem.
Em nome do Messias, amém.
5. Chamada ao despertar
Se este bônus ardeu em você, vá além da leitura:
- Compartilhe com alguém que ainda vive atrás do véu.
- Comente no blog qual mentira você identificou e que verdade o Pai revelou.
- Volte depois de sete dias e registre a transformação observada.
Despertar é um processo contínuo; cada passo revela novos horizontes e expõe novas camadas a serem rasgadas.
Vamos orar?
Pai amado,
nós Te agradecemos porque rasgaste o véu e destruíste toda separação.
Obrigado pelo alto preço que o Messias pagou — cada gota de sangue anunciando liberdade, cada suspiro declarando reconciliação.
Que o Teu Espírito sopre sobre nós agora, abrindo nossos olhos para qualquer mentira que ainda nos mantenha na velha prisão do medo e da culpa.
Que a verdade da ressurreição invada o nosso cotidiano, convertendo teoria em prática viva:
– onde houver cinzas, que surja beleza;
– onde houver dor, que flua cura;
– onde houver escassez, que transborde generosidade.
Pai, ensina‑nos a viver como filhos que conhecem o Teu coração.
Que cada escolha revele a honra de quem entende a entrega eterna do Messias.
Levanta‑nos como testemunhas da Tua luz — no lar, no trabalho, nas ruas — para que muitos despertem e caminhem Contigo.
Recebe nossa gratidão, recebe nosso sim, recebe nossa vida.
Tudo devolvemos a Ti, em nome do Messias, nosso Cordeiro vivo.
Amém.
VOCÊ É MAIS!
Com amor e propósito, Carol